A Cascara Sagrada pertence à família das Ramnáceas. É uma árvore espontânea da Região Americana do Oceano Pacífico, desde o Norte dos Estados Unidos da América até à Colômbia.
Apesar de a Cascara Sagrada ter várias ações medicinais conhecidas tais como, obstipação crónica (estimula a ação peristáltica do cólon), discinésia biliar, secreção biliar insuficiente, colecistite crónica, litíase biliar e meteorismo (estimula a produção de fluidos digestivos pelos órgãos do trato digestivo, vesícula biliar, estômago, pâncreas, fígado e ajuda a dissolver os cálculos biliares), é pela sua ação antiobstipante que esta planta é principalmente conhecida e utilizada à mais de 200 anos por povos de várias culturas, o que atesta a sua segurança de utilização.
Os principais princípios ativos da Cascara Sagrada são as antraquinonas glicosiladas (6 a 10%), entre os quais a emodina, frangulina e os cascarósidos (A, B, C e D). Estes constituintes têm uma ação de estimulação do peristaltismo intestinal, seis a oito horas após a sua ingestão.
Entre as vantagens da utilização da Cascara Sagrada, destaca-se o facto de não induzir habituação, ao contrário de muitos laxantes, e de reeducação intestinal, e que é obtida sem efeitos acessórios, diarreias, cólicas e dores abdominais.