A piperina é uma composto orgânico natural das pimentas e tem sido popularizado na medicina pelos seus inúmeros benefícios na saúde humana, com destaque para o seu potencial no tratamento do excesso de peso e obesidade.
As muitas variedades de pimentas têm, nutricionalmente, muito a seu favor, desde logo pelo seu baixo teor em calorias e elevado teor de nutrientes importantes como a vitamina C, vitamina A, ácido fólico, potássio e fibra dietética. São, também, fonte de substancias orgânicas activas como a capsaicina, característica das pimentas chili como a pimenta cayene, com potencial inibidor do apetite e melhorador do metabolismo (efeito termogénico); o dihidrocapsiato – DCT, similar à capsaicina, mas característico das pimentas doces; e a piperina, característica sobretudo da pimenta preta, que existe na camada superficial do fruto e é responsável pelo sabor picante-amargo característico destas pimentas.
Emagrecimento
A associação da pimenta preta ao emagrecimento, observada com frequência em recentes estudos científicos, parece dever-se a presença de um composto em particular: a piperina. O seu mecanismo de acção é, principalmente, o bloqueio da formação de novos adipócitos (células de gordura), reduzindo os níveis de gordura sanguíneos em consequência do seu efeito na perturbação da actividade genética responsável pela formação de novas células de gordura.
Outro efeito da piperina, com vantagem para a perda de peso e redução da massa gorda corporal, é o seu efeito digestivo, por estimulação da secreção dos sucos digestivos no estômago, pâncreas e intestino delgado, facilitando a digestão dos alimentos, em especial das gorduras. Por esta razao, a pimenta preta é utilizada desde a antiguidade no tratamento de problemas como a diarreia, indigestões e outros distúrbios gasto-intestinais.
Outros benefícios
Além das vantagens no emagrecimento,a piperina parece também aumentar a biodisponibilidade (absorção e utilização pelo organismo) de nutrientes como a vitamina C, a vitamina A, piridoxina, coenzima Q-10 e alguns minerais.
É, ainda, apontado um potencial efeito anti-cancerígeno à piperina, na medida em que parece contribuir para a inibição da actividade nefasta de substancias químicas responsáveis por danos celulares que poderão levar à ocorrência das alterações genéticas na génese do cancro.
Ao nível do sistema nervoso, a piperina auxilia a produção de neurotransmissores como a serotonina e a dopamina, químicos orgânicos associados ao bom-humor e bem-estar e que se encontram reduzidos em indivíduos com estados depressivos, podendo ser, pois, vantajosa como auxiliar do tratamento da ansiedade e depressão.
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